O servo de Deus

Um servo de Deus, um crente em oração, demonstra uma força que transcende o entendimento humano, como se referiu a rainha da Inglaterra ao afirmar temer mais um crente de joelhos do que o exército mais poderoso contra sua nação. Esse poder, porém, não está no ato da oração em si, mas naquele que ordenou orar.

A oração é uma expressão de dependência de Deus, não de força própria. Mesmo aqueles considerados espiritualmente fortes, como os “irmãos do manto” ou os profetas dedicados, clamam a Deus com humildade, dizendo: “Senhor, segura na minha mão, porque sozinho eu não consigo.” Todos que oram são frágeis por si mesmos, mas encontram na graça divina um poder que se aperfeiçoa na fraqueza. A oração é um ato de submissão e dependência. Um crente ajoelhado, por mais fraco que pareça, é mais forte que qualquer força maligna de pé, pois não confia em si mesmo, mas em Deus.

Como Deus disse: “Clama a mim e responder-te-ei, e anunciar-te-ei coisas grandes e firmes que não sabes.” Exemplos bíblicos reforçam essa verdade. Eliseu, que confiava inteiramente em Deus, mostrou que sua força vinha da dependência. Cercado pelo exército inimigo, seu servo temeu e perguntou o que poderiam fazer. Eliseu, com fé inabalável, mostrou que quem se rende a Deus é capaz de vencer batalhas impossíveis aos olhos humanos, pois o poder pertence a Ele.

O foco da batalha muda quando alguém se posiciona para defender a causa de Deus. Não era mais Israel o alvo, mas Eliseu, um homem em Dotã, que se deixava usar por Deus para proteger o Seu povo. Da mesma forma, quem se dispõe a proteger a igreja, o evangelho, ou o reino de Deus, torna-se um alvo. Contudo, existe um princípio poderoso: “Sofra eu, mas não sofra a igreja”, como ensinou o pastor Elias Torralbo. Eliseu, mesmo cercado por um grande exército enviado para capturá-lo, não se abateu.

Seu servo, por outro lado, ficou desesperado e perguntou: “O que faremos?”, evidenciando sua preocupação com a capacidade humana diante de tamanha ameaça. A resposta de Eliseu foi carregada de fé e sabedoria: “Não temas, porque mais são os que estão conosco do que os que estão com eles.” A questão do servo era quantitativa – “o que nós dois faremos contra tantos?” – mas Eliseu sabia que a verdadeira força não estava no número de pessoas, mas em quem os protegia.

Eliseu orou: “Senhor, abre os olhos deste para que veja.” E Deus abriu os olhos do servo, que enxergou o monte ao redor repleto de cavalos e carros de fogo – o exército celestial que protegia Eliseu. Mesmo diante de um exército humano poderoso, Eliseu tinha plena confiança na proteção divina, demonstrando que quem está com Deus nunca está em minoria. A batalha é travada no campo espiritual, e quem confia no Senhor sempre terá a vitória.

Quem realmente traz perigo para Eliseu: o exército inimigo ou o seu próprio servo? Apesar do exército ser uma ameaça óbvia, Eliseu ora primeiro pelo servo, não pelos inimigos.Isso revela um princípio importante: antes de buscar juízo contra quem nos ataca, devemos pedir graça para aqueles que caminham ao nosso lado.

Afinal, o maior perigo nem sempre está fora; muitas vezes, é a falta de preparo de quem está próximo a nós. Como podemos combater as ideologias ou enfrentar os desafios do mundo exterior se não fortalecemos os nossos dentro de casa? Não adianta criticar ideologias se não ensinamos a Bíblia aos nossos filhos, nem apontar os pecados do mundo se ignoramos os nossos próprios.

Da mesma forma, não podemos culpar o governo pela falta de educação se não investimos em aprendizado dentro de nossas próprias comunidades. É crucial que aqueles que caminham conosco compartilhem a visão dada por Deus. Se não estiverem alinhados, podem ser tão perigosos quanto os inimigos externos.

Foi por isso que Eliseu pediu a Deus: “Abre os olhos dele para que veja.” E quando o servo viu, finalmente compreendeu a mesma realidade espiritual que Eliseu já enxergava. Depois de manifestar graça ao amigo, Deus trouxe juízo ao inimigo. Eliseu, como representante de Deus, orou e os adversários foram feridos com cegueira. Deus usou o mesmo canal que abriu os olhos do servo para fechar os olhos dos inimigos.

Assim, aprendemos que a graça e o juízo de Deus operam conforme Sua vontade, sempre com propósito e sabedoria. O mesmo Deus que concede graça é também o Deus do juízo. Eliseu, como representante da graça divina, age tanto para abrir os olhos espirituais quanto para trazer disciplina quando necessário. O jovem servo, antes limitado à visão física, teve seus olhos espirituais abertos para enxergar o exército celestial protegendo Eliseu.

Por outro lado, os olhos físicos dos inimigos foram fechados, de forma que precisaram ser guiados pelo próprio profeta. Eliseu, então, lidera o exército inimigo até Samaria, um território de Israel. Lá, ele ora novamente: “Senhor, abre os olhos deles para que vejam.” Quando os inimigos recuperam a visão, percebem que estão cercados.

O rei de Israel, vendo a oportunidade, pergunta a Eliseu: “Podemos matá-los?” Mas a resposta de Eliseu surpreende: “Não, não os mate. Sirvam-lhes um grande banquete.” Os inimigos que vieram para prender o profeta e guerrear contra Israel não encontram a espada, mas a hospitalidade. Em vez de serem executados, foram alimentados com fartura.

O texto relata que lhes foi servido um grande banquete, e, após comerem e beberem, foram liberados em paz para voltar ao seu senhor. Esse ato de bondade desarmou o conflito. Ao alimentar seus adversários, Eliseu demonstrou a força do amor e da misericórdia de Deus, ensinando que o verdadeiro poder não está em vingança, mas em graça.

Mesmo aqueles que vieram para lutar tiveram sua fome saciada e retornaram transformados pela experiência. O exército da Síria, liderado por Ben-Hadade, reuniu suas forças e cercou Samaria, o que resultou em uma grande fome na cidade. O texto reflete sobre a ironia desse cerco: aqueles que já haviam se alimentado e desfrutado dos recursos de Samaria agora a isolavam para causar sofrimento.Isso demonstra ingratidão e deslealdade — características de quem não conhece a graça ou ainda não foi transformado espiritualmente. A fome foi tão extrema que levou a um caso de canibalismo.

Uma mulher, desesperada, relatou ao rei que, no dia anterior, havia comido o próprio filho em acordo com outra mulher, que agora escondia o dela para não cumprir sua parte. Essa situação ilustra como, diante da adversidade, alguns rompem princípios fundamentais, ignorando valores como amor e obediência a Deus. A mensagem central é clara: mesmo em tempos de provação e dificuldade, é essencial manter os princípios intactos, confiando na graça e provisão divina.

Para aqueles que confiam e permanecem firmes, Deus garante sustento; já para os que rejeitam Sua graça, resta o juízo. Eliseu estava em sua casa, acompanhado pelos líderes da nação, enquanto o rei de Israel, furioso, ordenava que naquele dia sua cabeça fosse arrancada.

O motivo? Samaria estava sitiada pelo exército da Síria, um exército que o próprio Eliseu, anteriormente, havia poupado e alimentado. Agora, esse mesmo exército impedia a entrada de mantimentos na cidade, gerando fome e desespero. Do alto do muro, o rei proferiu sua sentença contra Eliseu, responsabilizando-o pela situação. Mas, antes que o capitão enviado pelo rei chegasse para cumprir a ordem, Eliseu, ciente do plano, alertou os que estavam com ele: “O homicida está vindo.” Curiosamente, o rei ainda não havia tirado a vida de Eliseu, mas já era chamado de assassino.

Por quê? A resposta está na revelação divina e na relação entre palavras e caráter. As palavras do rei, cheias de intenção homicida, expuseram sua essência. Na Bíblia, palavras não estão separadas do caráter. Provérbios e Efésios nos mostram que aquilo que dizemos reflete quem somos. Eliseu enxergou no rei mais do que um homem enfurecido; ele viu a verdade sobre o coração dele.

Cuidado com suas palavras, pois elas revelam o que está em seu coração. O texto em Efésios 5 nos ensina a não proferir palavras torpes ou amaldiçoar aqueles que Deus não amaldiçoa. Como representantes do Reino, nossas palavras devem edificar e refletir o caráter de Cristo. Assim como Eliseu percebeu o caráter do rei pelas suas palavras, devemos entender que aquilo que falamos também nos define. Eliseu demonstrou prudência ao ordenar que fechassem a porta contra o rei homicida. Ele não esperou por um milagre visível como cavalos e carros de fogo, mas agiu com fé prática, mostrando que fé não substitui a necessidade de ser prudente.

Quando o rei finalmente chegou, desesperado, culpou Deus pelo mal que assolava Israel. Nesse momento, Eliseu trouxe uma palavra de providência: “Amanhã, haverá comida em abundância.” No entanto, o capitão de confiança do rei duvidou, zombando da possibilidade de um milagre. Ele questionou se até mesmo “janelas no céu” poderiam resolver a situação. Eliseu, então, profetizou: “Tu verás a comida, mas não a comerás.” Essa é uma lição de juízo e fé: as palavras que proferimos podem abrir ou fechar portas para as promessas de Deus em nossas vidas.

A incredulidade pode nos privar das bênçãos, mesmo quando elas estão diante de nossos olhos. Seja vigilante com suas palavras. Elas são um reflexo do seu caráter e, mais importante, têm poder de vida ou morte sobre sua caminhada com Deus. A história dos quatro leprosos à porta de Samaria é uma poderosa lição de fé, providência e missão.

Eles estavam em uma situação extrema: se permanecessem onde estavam, morreriam de fome; se fossem ao acampamento dos sírios, poderiam ser mortos, mas havia uma chance de sobrevivência. Diante do desespero, escolheram a única possibilidade de esperança, mesmo que mínima.

Providência Divina: Quando os leprosos começaram a andar em direção ao acampamento dos sírios, Deus interveio de maneira sobrenatural. O simples som de seus passos foi transformado, por Deus, em um barulho de grandes exércitos. Assustados, os sírios fugiram, abandonando tudo: comida, ouro, prata e roupas. Deus não só abriu uma porta de salvação, mas transformou o improvável em possível.

Ao chegarem, os leprosos viram a abundância e começaram a comer e a esconder os tesouros. Porém, a consciência falou mais alto: “Isso não está certo. Samaria está morrendo de fome, e nós temos boas notícias.” Mesmo sendo leprosos, considerados impuros e excluídos, reconheceram que tinham uma mensagem que não podiam guardar para si. Essa atitude nos ensina algo profundo: não importa nossas limitações, fraquezas ou estado atual; se temos uma mensagem de esperança, devemos compartilhá-la.

Os leprosos não eram perfeitos, mas tinham uma missão. Eles correram para anunciar as boas novas ao sentinela, trazendo salvação para toda a cidade. Aplicação para nós: Muitas vezes, nos sentimos inadequados ou indignos de falar do amor e da providência de Deus por causa de nossas falhas.

Mas assim como os leprosos, somos chamados a proclamar as boas notícias, porque a mensagem não depende de nossa condição, mas da necessidade daqueles que esperam por ela. Mesmo em meio à fraqueza, somos portadores de vida e esperança. É necessário se reunir, né irmão? O Quarteto precisa se juntar, porque a voz estava fraca. A gente fala “tá bom, um, dois, três”, e aí vem a comida. Eu tô tranquilo na ilustração, mesmo que o que eu estou pedindo não seja tão claro.

O que vocês estão dizendo é uma ilustração, e eu estou te colocando na história, você está comigo nela. Eles estão ali na entrada, tem comida, e sempre tem alguém mais animado, né? Alguns já estão [Música], verificando de novo, e havia muita comida. Veja o que diz o texto: “O povo saiu e saqueou o acampamento dos sírios e encontrou muita comida. Havia uma medida de farinha por um ciclo e duas medidas de cevada por um ciclo.

Tinha tanta comida que tudo estava muito barato, conforme a palavra do Senhor.” E mesmo que as pessoas tentem te culpar, dizendo quem te mandou perdoar, quem te mandou ajudar, quem te mandou estender a mão novamente, quem te mandou acreditar outra vez, o Espírito está dizendo a alguém para continuar sendo ministro da graça.Eliseu continuou oferecendo banquete para quem não merecia, e até sem querer, a restituição viria.

Deus só permitiu que os assírios cercassem a cidade para um propósito: pagar pela comida que consumiram. Porque Deus não fica devendo a quem perdoa e não fica devendo a quem ama. Eu fiz toda essa reflexão sobre a graça para te dizer: não permita que quem te fez mal te faça tão ruim quanto ele.

Deixe Judas ser Judas, você é Jesus. Deixe os irmãos de José agirem do jeito deles, você é José. Deixe Saul ser quem ele é, você é Davi. Continuem dando banquete, orando, intercedendo, fazendo o seu melhor. Cada um dá o que tem, e você foi cheio de graça para ministrar essa mesma graça. É necessário se reunir, né irmão? O Quarteto precisa se juntar, porque a voz estava fraca. A gente fala “tá bom, um, dois, três”, e aí vem a comida. Eu tô tranquilo na ilustração, mesmo que o que eu estou pedindo não seja tão claro.

O que vocês estão dizendo é uma ilustração, e eu estou te colocando na história, você está comigo nela. Eles estão ali na entrada, tem comida, e sempre tem alguém mais animado, né? Alguns já estão [Música], verificando de novo, e havia muita comida. Veja o que diz o texto: “O povo saiu e saqueou o acampamento dos sírios e encontrou muita comida. Havia uma medida de farinha por um ciclo e duas medidas de cevada por um ciclo. Tinha tanta comida que tudo estava muito barato, conforme a palavra do Senhor.”

E mesmo que as pessoas tentem te culpar, dizendo quem te mandou perdoar, quem te mandou ajudar, quem te mandou estender a mão novamente, quem te mandou acreditar outra vez, o Espírito está dizendo a alguém para continuar sendo ministro da graça.

Eliseu continuou oferecendo banquete para quem não merecia, e até sem querer, a restituição viria. Deus só permitiu que os assírios cercassem a cidade para um propósito: pagar pela comida que consumiram. Porque Deus não fica devendo a quem perdoa e não fica devendo a quem ama.

Eu fiz toda essa reflexão sobre a graça para te dizer: não permita que quem te fez mal te faça tão ruim quanto ele. Deixe Judas ser Judas, você é Jesus. Deixe os irmãos de José agirem do jeito deles, você é José. Deixe Saul ser quem ele é, você é Davi. Continuem dando banquete, orando, intercedendo, fazendo o seu melhor. Cada um dá o que tem, e você foi cheio de graça para ministrar essa mesma graça.

Quando você achar que não vale a pena amar, ou que não valeu a pena perdoar, ou acreditar, lembre-se de que Deus vai te mostrar que vale a pena. Você pode não entender agora, mas um dia vai compreender. É melhor se arrepender de ter feito algo para Deus do que de nunca ter feito nada para Sua glória. Repito: é melhor se arrepender depois de ter realizado grandes coisas para Deus do que se arrepender de nunca ter feito nada.

Eu me arrependo de algumas escolhas. Se eu tivesse feito diferente, teria sofrido menos e sido menos humilhado. Quando a pressão aumenta e parece que tudo está contra você, Deus envia Sua providência. Hoje é noite de providência. Como está escrito em Gênesis 22, “Deus proverá”.

Em Mateus 6:33, “Buscai primeiro o Reino de Deus e a Sua justiça, e todas as coisas que te causam ansiedade serão acrescentadas”.Em Filipenses 4:19, “Meu Deus, segundo a Sua riqueza em glória, suprirá todas as suas necessidades”. Faça tudo com amor e de pé, irmão. Faça com a graça que te alcançou. Ame, perdoe, confie na graça, se entregue a ela. Mesmo que pareça perigoso ou difícil, confiar na graça de Deus é sempre mais difícil do que confiar em si mesmo, mas o Senhor Provedor te dará sabedoria e estratégias.

Senhor, obrigado por Sua palavra, obrigado pela Sua igreja. Deus de Eliseu, aqui estão os Seus representantes, os Seus ministros, o sacerdócio real. O Senhor humilhou aquela nação quando ela quebrou Seus princípios. Não queremos ser como aquela nação de Israel que quebrou os princípios de Deus.

Nós desejamos ser como o profeta Eliseu, mas só pela graça de Deus podemos ser como ele, pois foi a graça que o capacitou a ser quem ele foi. Ah, Jesus, é difícil preparar um banquete para aqueles que desejam a nossa queda. É complicado falar de maneira justa quando ainda carregamos mágoas e ódio no coração, especialmente de quem ainda não conheceu verdadeiramente a graça de Deus.

Então, purifica-nos, Jesus, lava-nos e restaura-nos. Se esta palavra tocou seu coração, se ela te confrontou ou te humilhou, é porque hoje, neste momento, Deus está dizendo: “Eu te retiro do juízo e te coloco sob a disciplina.” Deus pune os ímpios com juízo, mas a Igreja é disciplinada, porque juízo é para os inimigos que não se arrependem e desprezam a graça, enquanto disciplina é para os filhos, aqueles que Ele ama. Depois da disciplina, Ele honra nossa palavra, nosso ministério e responde às nossas orações em nome de Jesus.

Que sejamos purificados pelo poder desta palavra. Hoje, ao ouvir, você louvará a Jesus, mas, por favor, fale comigo: “Deus onisciente, me dá estratégias para vencer o que tenta me destruir. Senhor, me ajuda a capacitar os que estão ao meu redor. Deus, me ajuda a preparar um banquete para aqueles que querem minha derrota. Justifica-me perante aqueles que desejam minha queda. Cuida de mim, eu confio na Sua graça.” Amém.

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