Muitos cristãos dizem que oram, mas não recebem resposta, que oram por anos e nada acontece. Vamos explorar o que a Bíblia diz sobre o poder da oração.
Agora, em quinto lugar, está o versículo que diz: “E tudo o que pedirem em oração, crendo, vocês receberão”. Precisamos orar com a certeza de que estamos sendo ouvidos. Muitas pessoas pedem a Deus com dúvidas, mas essas pessoas não devem esperar receber nada do Senhor, porque a dúvida impede que a oração seja eficaz. Precisamos entender que esse “crer” envolve confiança, certeza e convicção. Jesus nos garante que tudo o que pedirmos em oração, se tivermos fé, receberemos. Gosto de ver esse versículo na perspectiva de alguém que ora conforme a palavra de Deus. Se oramos conhecendo a vontade de Deus revelada em Sua palavra, a resposta certamente virá.
As Escrituras nos garantem que aquilo que é prometido por Deus já é uma certeza em nossas vidas. Portanto, se você ora ao Senhor pedindo algo de acordo com as promessas das Escrituras, especialmente quando se trata de cura, tenha plena certeza de que Deus lhe concederá, é apenas uma questão de tempo.
Em segundo lugar, Tiago nos ensina: “Portanto, confessem os seus pecados uns aos outros e orem uns pelos outros para que sejam curados. A oração de um justo é poderosa e eficaz”. A oração se torna especialmente poderosa quando é feita em comunhão. Jesus sempre nos incentivou a buscar a comunhão com a igreja e com os outros. No entanto, hoje em dia, muitos de nós temos vivido distantes da igreja, indo apenas para ouvir a palavra e logo indo embora, como se fosse uma simples ida ao cinema. Mas essa não é a realidade da igreja; somos uma família, somos o corpo de Cristo. Quando passamos por dificuldades, devemos ter pessoas de confiança na igreja, com quem possamos compartilhar nossas dores e até mesmo confessar nossos pecados, como Tiago ensina. Além de curar o pecado, essa oração também tem o poder de curar nossas enfermidades físicas.
A oração do justo é de uma eficácia tremenda e poderosa. Não devemos guardar nossos erros e pecados para nós mesmos; é importante termos pessoas, amigos e irmãos com quem possamos compartilhar nossas dores e orar uns pelos outros. Frequentemente, visitamos nossos amigos para diversas atividades, como sair para um passeio, comer pizza ou apenas para se divertir. No entanto, precisamos desenvolver amizades que nos aproximem da oração.
Em terceiro lugar, Jesus nos diz: “Tudo o que vocês ligarem na terra terá sido ligado no céu, e tudo o que desligarem na terra terá sido desligado no céu. Se dois de vocês concordarem na terra sobre qualquer assunto, isso lhes será feito por meu Pai que está nos céus. Pois onde dois ou três estiverem reunidos em meu nome, ali eu estarei no meio deles.” Que promessa maravilhosa! O Senhor Jesus espera que, como igreja, estejamos unidos em nossas orações. No entanto, temos vivido um período difícil no Brasil, com divisões denominacionais que, muitas vezes, causam mais afastamento de Deus do que aproximação. Não estou dizendo que devemos ter total unanimidade teológica sobre todos os assuntos, mas sim buscar um entendimento e união em oração.
Não estou apenas sugerindo, mas enfatizando que, como cristãos, precisamos saber fazer distinções e focar no que realmente é importante. Em vez de nos perdermos em debates sobre questões secundárias que não nos levam a lugar algum, devemos nos preocupar com as almas que estão longe de Deus e que precisam ser restauradas, com a necessidade de reconquistar a comunhão com Ele. Quando não entendemos o princípio da comunhão e não somos capazes de orar uns pelos outros de forma verdadeira e unida, estamos perdendo grandes bênçãos que vêm da concordância na oração.
Portanto, devemos nos relacionar bem com nossos irmãos, liberar perdão, procurar compreender o lado do outro, pois o segundo mandamento é claro: amar ao próximo como a nós mesmos. Não podemos ser pessoas rancorosas, que se irritam facilmente e se afastam de irmãos na igreja. Precisamos ser como o Senhor Jesus, que soube conviver com Judas e amá-lo sinceramente, mesmo sabendo que ele seria o responsável por sua traição.
Além disso, este versículo destaca a presença de Jesus na unidade. Onde quer que dois ou três estejam reunidos em Seu nome, ali Ele estará no meio deles.
Observe a mensagem poderosa: quando dois cristãos se reúnem com unanimidade em nome de Jesus, Ele se faz presente entre eles. Não é necessário uma multidão, não são necessários milhares de pessoas em um templo para que Jesus esteja ali. Ele está presente sempre que dois ou três cristãos sinceros se reúnem em Seu nome, abençoando-os e unindo-os no poder da concordância. Portanto, se você deseja ver grandes coisas acontecerem em sua vida, concorde com outros irmãos sobre determinado assunto, e você verá maravilhas acontecerem.
Além disso, Jesus nos ensina que certas situações só podem ser superadas com oração e jejum. Existem momentos difíceis na vida em que, apesar de orarmos, as coisas não acontecem como esperamos. Especialmente nas batalhas espirituais ou quando grandes respostas de Deus são necessárias, devemos unir oração e jejum. O jejum, ao abster o corpo, aumenta nossa sensibilidade espiritual e nos ajuda a alimentar nosso espírito com o propósito de buscar a vontade de Deus. Foi exatamente isso que Daniel fez: ele se dedicou à oração e ao jejum até receber a resposta de Deus sobre o tempo do cativeiro e outras revelações futuras.
Coisas incríveis que ele nunca imaginaria que Deus poderia revelar. Quando o Senhor revela algo, especialmente em questões espirituais e em batalhas espirituais, é porque você realmente precisa de uma resposta de Deus—respostas específicas que terão um grande impacto em sua vida. Então, busque ao Senhor com essa intenção e desejo, porque Ele está pronto para responder.
Para que você veja respostas decisivas para sua vida, associe a oração e o jejum, de forma contínua, até que o Senhor responda. Foi assim que Daniel fez, e também o Senhor Jesus, que jejuou e orou por 40 dias e 40 noites, só encerrando o jejum depois de vencer o diabo. Na aflição, clamaram ao Senhor e Ele os livrou da tribulação em que se encontravam, acalmando a tempestade e transformando-a em uma brisa suave, serenando as ondas. Quando as ondas cessaram, eles se alegraram, pois Deus os guiou até o porto desejado.