O poder da oração

Tiago 5:16 diz: “Confessai as vossas culpas uns aos outros e orai uns pelos outros para que sejais curados.” Olhe para a pessoa ao seu lado e diga: “Ore por mim!” Veja como é interessante aqui: “Orai uns pelos outros para que sejais curados”. Diga comigo: “Quando eu oro pelo meu irmão, eu também sou abençoado”. A oração de um justo tem grande poder e eficácia, diga amém!

Agora, diga comigo: “Senhor, fala conosco!” Amém! Podem se sentar, em nome de Jesus.

Irmãos, hoje quero falar sobre os frutos da oração. Vou precisar da sua ajuda. Pergunte para o irmão ao seu lado: “Como você ora?” Regra geral, todos nós oramos, mas a próxima pergunta é: quanto tempo do seu dia é dedicado à oração? Quanto tempo da sua vida diária você dedica a orar? Muitas vezes, dizemos que o importante não é o tempo, mas a qualidade da oração. 

Dos 87 capítulos que falam sobre a vida e o ministério de Jesus, 26 descrevem suas orações. Isso significa que, aproximadamente, um terço da vida de Jesus era dedicado à oração. Então, quanto tempo da nossa vida diária temos dedicado à oração? E outra pergunta importante: qual a profundidade da nossa oração? Quando falo de profundidade, não estou me referindo ao conteúdo teológico da oração. Algumas pessoas oram querendo ensinar teologia para Deus, mas o que quero dizer com profundidade é a entrega, a rendição, a contrição. Qual é o nível da nossa contrição ao orar?

John Wesley, provavelmente o maior avivalista da história do Reino Unido, disse uma vez que “a oração é o oxigênio da alma”. Outro grande herói da fé, David Brener, afirmou que o cristão que não ora é como um rio sem água: ele é um rio, mas está seco. Para Po Show, a oração é a chave para o avivamento.

Orar é a forma mais íntima e pessoal de nos comunicarmos com Deus. O apóstolo Paulo, em todas as suas epístolas, falou sobre a importância da oração, incentivando a igreja a orar. Aos Colossenses, ele escreveu: “Perseverai na oração” (Colossenses 4:2); aos romanos, ele disse: “Sede fervorosos na oração” (Romanos 12:12); e aos Tessalonicenses, ele exortou: “Orai sem cessar” (1 Tessalonicenses 5:17). No Evangelho segundo Lucas, Jesus contou uma parábola sobre o dever de orar sempre, sem desfalecer ou desanimar, insistindo na perseverança na oração.

A oração é uma ordem de Deus, expressa nas Sagradas Escrituras de forma clara e enfática. O profeta Samuel, no primeiro livro de Samuel 12:23, disse: “Longe esteja de mim pecar contra o meu Deus, deixando de orar por vós.” Diga ao seu vizinho: “Deixar de orar por mim é pecado.” A oração é necessária e imprescindível. Ela nos aproxima da comunhão com Deus.

Tiago, em sua epístola, escreve uma série de exortações apostólicas e pastorais para a igreja de seu tempo, e consequentemente para toda a igreja. A epístola de Tiago pertence ao grupo das epístolas universais, ou seja, ele escreveu para todas as igrejas, não apenas para uma em específico. Isso significa que de maneira clara, direta e oportuna, Tiago nos ensina algo importante sobre a oração.

Neste texto, Tiago oferece diversas orientações pastorais e ensinamentos sobre paciência e fé. Ele começa falando sobre o poder da oração e da cura. Tiago diz: “Se alguém está alegre, cante; se alguém está triste, ore; se alguém está doente, chame os presbíteros da igreja, e a oração da fé sarará o doente. Se tiver cometido pecado, será perdoado.” Em seguida, ele orienta: “Confessai as vossas culpas uns aos outros e orai uns pelos outros para que sejais curados.” Isso nos ensina que, ao orar por alguém, também somos curados, abençoados e alcançados. O cativeiro de Jó foi revertido enquanto ele orava pelos seus amigos.

Então, diga ao seu vizinho: “Ore por mim hoje à tarde.” Embora eu não tivesse a intenção de pregar, o Senhor colocou em meu coração que, em cada culto, devemos estabelecer um propósito de oração e clamor, dedicando um momento para orar por esse propósito. Por quê? Porque a oração de um justo pode muito em seus efeitos. A oração nunca retorna sem uma resposta. O Senhor pode te dizer “não”, “sim” ou “aguarde”, mas Ele sempre responderá.

O que quero destacar com os irmãos nesta noite é o impacto e os frutos que a oração gera. Quero que esta igreja desenvolva uma cultura de oração, não só no templo, mas também em casa, em sua vida diária. Primeiramente, porque a oração ativa o mundo espiritual. Nenhum ato humano na Terra tem o poder de ativar o mundo espiritual como a oração. A oração traz para o mundo material aquilo que é do mundo espiritual. Ela é o único meio pelo qual Deus se envolve nas coisas dos homens e faz o céu se conectar com a Terra. Quando a Igreja ora, Deus se move de seu santo lugar e se inclina.

Salomão orou durante a consagração do templo, conforme registrado no livro de Crônicas, capítulo 7, e o Senhor disse que a partir daquele momento Seus ouvidos estariam atentos e Seu rosto inclinado para a oração que fosse feita naquele lugar. Ou seja, quando oramos, Deus se volta para o local de onde a oração vem. A oração é um convite para que Deus se envolva nas nossas questões. Vou repetir, porque é importante: a oração é um convite para que Deus participe daquilo que é nosso.

A oração tem o poder de nos ajudar a alcançar nosso propósito. Veja, quando Deus cria todas as coisas, especialmente os animais, Ele diz a Adão para dar-lhes nomes. Mas por que Deus, que criou tudo, não deu os nomes? O que é mais fácil: trazer à existência coisas que não existem ou nomeá-las quando já estão criadas? É claro que é mais difícil criar algo do nada do que simplesmente nomear o que já existe. Então, por que Deus pediu a Adão para dar nome aos animais? Porque Deus não quer agir sozinho. A oração nos envolve, tornando-nos parceiros de Deus em Suas obras.

Deus poderia facilmente fazer tudo sem a ajuda do homem, pois Ele é soberano, mas ao decidir envolver o homem em Seu propósito, Ele continua sendo soberano. Quando Deus me chama a orar para que, por meio da minha oração, Ele realize Seu plano, Ele não está abrindo mão de Sua soberania.

Pelo contrário, na Sua soberania, Deus nos convida a participar do que Ele está fazendo. Ele abre o mar, mas manda Moisés tocar as águas; Ele derruba o gigante, mas deixa Davi lançar a pedra; Ele faz Moisés nascer para libertar Israel da escravidão, mas é Jocabed quem precisa esconder Moisés para salvá-lo da morte decretada; Ele derruba as muralhas de Jericó, mas pede ao povo que marche ao redor delas; Ele multiplica pães e peixes, mas usa o pão e o peixe do menino. Deus quer a nossa participação no milagre que Ele vai realizar, e a oração nos envolve nesse processo. A oração nos coloca no centro do plano divino e ativa o mundo espiritual. 

Satanás não respeita um crente apenas porque ele frequenta a igreja ou porque conhece a Bíblia de cor, mas o inferno precisa recuar diante daquele que anda na presença de Deus, que tem intimidade com Ele. Aleluia! O Senhor nos convida a uma vida de oração. Eu disse hoje pela manhã em Salvador, não estava pregando sobre oração, mas falei algo importante: uma pessoa que ora raramente responde a uma afronta, mas a afronta nunca fica sem resposta. Isso acontece porque, normalmente, você se compadece do amigo íntimo que foi afrontado. A Bíblia diz que o Espírito Santo tem ciúmes de nós. Quando alguém afronta um crente que vive em oração e na presença de Deus, o ciúme e o zelo de Deus são manifestados, porque Ele conhece intimamente aqueles que são Seus amigos. Provoca suavemente o vizinho e diga: “Ele ora.”

O segundo fruto da oração é a alegria. Você nunca vai ver um crente que ora sendo infeliz.

Não estou dizendo que a pessoa que ora não fica triste, pois, como o Senhor Jesus disse em João 16:20, a tristeza faz parte da vida humana. Mas você não verá alguém que ora querendo tirar a própria vida porque algo deu errado. Não estou dizendo que tudo na vida de quem ora sempre dá certo; também há momentos difíceis, mas quem ora reconhece a presença e o controle de Deus. Tiago nos orienta: se alguém entre vós está triste, ore. Isso porque a oração traz alegria. O salmista afirma em Salmo 122:1: “Alegrei-me quando me disseram: vamos à casa do Senhor”. No Salmo 26:11, ele diz que “na presença do Senhor há plenitude de alegria”.

Quando entramos na presença de Deus, nosso coração é preenchido com a alegria dessa presença. Em Salmo 126:2, o salmista canta: “A nossa boca se encheu de riso e a nossa língua de cântico, e se diziam entre as nações: grandes coisas fez o Senhor a estes; grandes coisas fez o Senhor por nós, e por isso estamos alegres.” Alegra o seu coração, e se você está triste agora à noite, não se preocupe. Você sairá daqui alegre hoje, porque o Espírito de Deus vai alegrar sua alma. O Espírito de Deus vai te visitar e a presença de Deus vai te encher de gozo. Em Salmo 132:16, Deus promete: “Eu virei os meus sacerdotes de salvação, e os santos na minha casa exultarão de alegria”.

Hoje em dia, o mundo está muito moderno, e muitos crentes também têm se tornado modernos. Por exemplo, quando estou chateado, vou até a geladeira e tomo um copo de vinho; quando estou muito triste, tomo uma dose de vodka ou whisky para aquecer, mas depois vem a ressaca. Mas o crente não precisa de álcool, maconha, crack ou cocaína para se alegrar. O crente se alegra na presença de Deus. Aleluia! A verdadeira alegria vem da oração e da presença de Deus.

O terceiro fruto da oração é o livramento. A oração quebra laços, armadilhas e prisões espirituais. Ela destrói qualquer tipo de opressão do diabo. Quando o inimigo arma uma cilada, Deus vai à frente e quebra a armadilha. No caso do profeta Daniel, no capítulo 6, o rei fez um decreto dizendo que quem orasse a qualquer Deus, exceto ele, seria lançado na cova dos leões. No entanto, a Bíblia diz que Daniel, todos os dias, orava três vezes ao dia com as janelas abertas voltadas para Jerusalém. Ele fazia isso porque, quando Salomão inaugurou o templo, orou e pediu a Deus que, se o povo se arrependesse no cativeiro e orasse voltados para aquele lugar, Deus os ouviria e os traria de volta. Daniel conhecia a palavra de Deus e sabia da importância de orar.

Daniel conhecia as escrituras do Antigo Testamento e estava familiarizado com a história de Israel. Por isso, ele orava voltado para Jerusalém. Quando os inimigos de Daniel informaram ao rei que ele não estava cumprindo o decreto de adoração apenas ao rei, mas orando ao seu Deus, o rei questionou quem era o responsável por isso. Eles responderam que era Daniel, o hebreu, em quem ele tanto confiava. O rei, então, ficou triste, pois gostava muito de Daniel, mas um decreto persa não podia ser alterado, e ele teve que mandar Daniel para a cova dos leões. Mesmo assim, o rei disse a Daniel que o Deus a quem ele servia o protegeria.

Após Daniel ser lançado na cova, o rei selou a entrada e foi para o palácio, mas não conseguiu dormir, não conseguiu descansar. Pela manhã, o rei se levantou cedo, foi até a cova e mandou remover a pedra. Ele então perguntou a Daniel se o Deus a quem ele servia o havia livrado da ferocidade dos leões. Daniel respondeu de dentro da cova, dizendo: “Ó rei, meu Deus viu que meu coração é fiel e puro diante dele, e Ele enviou o anjo para fechar a boca dos leões.” 

Alguns dizem que os leões não estavam com fome, mas isso não explica o que aconteceu. Quando o rei mandou jogar na cova os acusadores de Daniel, eles foram imediatamente devorados pelos leões, antes mesmo de chegarem ao chão. Isso mostra que o crente que ora está na presença de Deus, e o anjo de Deus vai à frente, protegendo-o. Eu quero declarar para sua vida nesta noite: Deus está fechando a boca dos leões!

Deus está quebrando as armadilhas e gerando livramento para você. Receba essa palavra com fé: o laço foi quebrado e você vai escapar. A oração é o que gera livramento!

Em Daniel, capítulo 10, a Bíblia conta que Daniel entendeu, pelos livros, que o tempo de cativeiro estava se cumprindo. Então, ele se dedicou ao jejum e à oração, buscando a libertação de Judá. Durante esse período, Daniel teve uma visão extraordinária. Ele descreve que viu um ser resplandecente, como um relâmpago, com um rosto que brilhava como o sol, e seus ombros e pés eram como pedras preciosas. A visão era tão intensa que Daniel não conseguiu ficar em pé e caiu diante dele.

Os que estavam com Daniel ouviram a voz, mas apenas ele viu a visão. O ser disse a Daniel: “Levanta-te”. No entanto, Daniel, sentindo-se fraco pela presença tão poderosa, respondeu que não podia se levantar. Então, o ser o tocou, e Daniel se levantou, trêmulo. O ser se apresentou como um enviado do Senhor, explicando que as orações de Daniel haviam sido ouvidas, e ele foi enviado para trazer respostas. Porém, o príncipe do reino da Pérsia se opôs a ele, e por isso, Deus enviou Miguel, o arcanjo, para ajudá-lo na luta contra o príncipe da Pérsia. Agora, ele precisava retornar, pois o príncipe do reino da Grécia estava subindo. 

Essa passagem nos ensina que, mesmo quando enfrentamos lutas espirituais intensas, Deus está enviando livramento e respostas para nossas orações, através de Sua intervenção e do poder dos Seus anjos.

Eu lutarei contra ele por causa do teu povo. Preste atenção: o diabo tinha a intenção de manter Israel no cativeiro. Judá foi levado cativo durante o período babilônico, e, após o império medo-persa, surgiu o império grego. Quando o anjo menciona que subiu o império da Grécia, ele revela que o diabo queria continuar mantendo Judá no cativeiro, até mesmo sob o domínio de Alexandre, o Grande. 

Se Daniel não tivesse se colocado em oração, Israel teria permanecido cativo durante o império grego. Mas foi a oração que quebrou esse laço, e foi durante o império medo-persa que Judá recebeu permissão para voltar à sua terra. Quero te dizer uma coisa: o seu cativeiro acaba quando você se coloca diante de Deus para orar. O diabo quer te manter cativo. Talvez você saia de um vício e entre em outro, de uma luta para outra, de uma crise para outra, decepção após decepção. Mas está na hora de acabar com isso, em nome de Jesus! Entre na oração, entre na oração, entre na oração! O laço será quebrado, a armadilha desfeita. Receba agora! O poder do teu inimigo está sendo anulado, e você vai se levantar! 

Levante-se, você vai se levantar! Diga ao vizinho: você vai se levantar! Aleluia! Agora, levante a sua mão comigo e declare: “Em nome de Jesus, eu determino que o tempo do cativeiro, o tempo da opressão, acabou! Em nome de Jesus!” Eu declaro libertação sobre a sua vida, sobre a sua família, sobre a sua casa. O teu filho, que está nas drogas ou na prostituição, o teu marido, que está sob opressão, as entidades malignas, todo poder do inimigo está sendo quebrado! Esta igreja se levanta, coberta pelo sangue de Jesus!

Sob o poder da palavra, declaramos que as famílias sejam libertas, que os cônjuges sejam libertos, que os filhos sejam libertos. Em nossa casa, não haverá espaço para o diabo agir. Pelo poder da oração, declaramos liberdade! A oração ativa o mundo espiritual, gera alegria, livramento e confiança. 

Quanto mais você ora, mais forte se torna na fé, mais você confia em Deus, mais você encontra descanso mesmo em tempos de tribulação. Quanto mais você ora, mais paz você tem no seu coração, mesmo nas adversidades. Quando você ora, você consegue seguir em frente enquanto o mundo ao seu redor desmorona. As pessoas podem não entender a sua calma, algumas podem achar que é indiferença, mas não é. Você percebe o caos, mas seu coração está em paz com Deus.

Isaías 26:3 diz: “Tu conservarás em paz aquele cuja mente confia em ti, porque ele confia em ti.” E em Salmo 37:5: “Entrega o teu caminho ao Senhor, confia nele, e o mais ele fará.” 

Lembra de Abraão? Deus pediu que ele sacrificasse seu filho Isaque, e Abraão, sem hesitar, levantou-se cedo e partiu. No caminho, Isaque perguntou: “Pai, aqui está a lenha e o cutelo, mas onde está o cordeiro para o holocausto?” Abraão respondeu com fé: “Deus proverá o cordeiro.” Ele sabia, pela confiança que tinha em Deus, que a provisão já estava feita, mesmo antes de ver a solução.

Por um lado, Deus estava subindo, enquanto, por outro, quem ora sabe que Deus nunca vai deixá-lo desamparado. Quem ora conhece a Deus, e sabe que Ele nunca o abandonará. Veja o exemplo de Jó: o livro começa mostrando que ele levantava altares e oferecia sacrifícios, ou seja, Jó era um homem de oração. Quando sua vida desmoronou, ele disse: “O Senhor me deu, o Senhor me tomou; louvado seja o nome do Senhor.” Mesmo quando seus amigos mais velhos disseram que ele morreria, Jó se manteve firme, dizendo no capítulo 13, versículo 15: “Ainda que Ele me mate, ainda assim esperarei no Senhor.”

Quando seus amigos, como Zofá e Bildade, começaram a acusá-lo e a duvidar de sua fé, Jó respondeu com humildade. Bildade, o mais filosófico dos amigos, o acusou de ser arrogante e cego em sua vaidade. Mas Jó afirmou com confiança: “Eu sei de uma coisa que você não sabe.” Quando Bildade perguntou o que ele sabia, Jó respondeu: “Eu sei que o meu Redentor vive, e um dia Ele se levantará sobre a terra.”

Só quem tem fé verdadeira pode levantar as mãos ao céu e dar glória a Deus. Se você está fraco na fé, se está desanimado, a solução é oração. Volte para a presença de Deus. Levante-se, ore um pouco mais, ore no carro, na cozinha, no banheiro. A ordem é confiar e orar, porque Deus está falando com você onde quer que você esteja.

Você verá Deus se manifestar a você. Eu sinto a Sua presença e posso afirmar que Ele vai se revelar a você por meio da oração. Milagres estão esperando por você. Diga ao seu vizinho: “Confia no Senhor.” Se você estiver desanimado, lembrando das dificuldades, como a crise no seu ramo de negócio, saiba que a Bíblia diz que, no meio da crise, aqueles que conhecem o seu Deus se tornarão fortes. Não é qualquer um, é quem realmente conhece a Deus que será fortalecido.

Agora, pare e reflita: qual é a sua causa? Qual é o seu desafio? Coloque isso diante de Deus, pois a oração revela mistérios e traz à tona o que estava oculto. A oração remove o véu que esconde a verdade, trazendo entendimento para situações complexas. Veja o exemplo de Nabucodonosor: ele teve sonhos, mas não conseguia nem se lembrar deles. A Bíblia conta que ele convocou seus sábios e disse: “Eu tive sonhos, mas não consigo lembrar de nenhum deles. Quero que vocês me digam o que sonhei.” Ele não só queria saber a interpretação, mas também que lhe revelassem o sonho que ele mesmo não conseguia recordar.

O sábio responde ao rei: “Majestade, o que o senhor está pedindo de nós é impossível. Conte-nos o sonho e nós daremos a interpretação.” Mas o rei responde: “Vocês estão tentando me enganar, ganhando tempo. Me contem o sonho que eu tive e interpretem-no.” Os magos e sábios, então, afirmam: “Majestade, não conseguimos fazer o que está pedindo.” O rei, então, ordena a execução de todos os sábios, astrônomos, magos e estudiosos da Babilônia.

A mensagem chega até Daniel, que ainda estava em treinamento para ser conselheiro do rei. Ele pergunta ao conselheiro sobre a urgência do decreto e recebe a explicação. Então, Daniel pede uma audiência com o rei. O servo do rei vai até Nabucodonosor e diz: “Há um jovem hebreu em seu reino que deseja falar com o senhor sobre o decreto.” O rei então autoriza a entrada de Daniel.

Daniel, então, diz ao rei: “Dê-me um dia para trazer o sonho e sua interpretação.” O rei concorda e adia o decreto por um dia. Daniel vai para casa e chama Ananias, Misael e Azarias (Sadraque, Mesaque e Abednego) e compartilha com eles o que estava acontecendo. Ele lhes diz: “Vamos orar.” E a Bíblia diz que Daniel entrou em oração diante de Deus.

A oração de Daniel foi: “Ó Tu, que habitas onde ninguém pode habitar, Tu que revelas o oculto e o escondido, Tu que estás nas trevas, mas onde Tu chegas, a luz brilha.” Enquanto Daniel orava, Deus revelou o sonho e a interpretação. No dia seguinte, Daniel se apresenta diante do rei e diz: “Ó Rei, este foi o seu sonho e esta é a interpretação.” O rei, impressionado, declara: “A partir de hoje, você será chefe dos magos, sábios, astrônomos e todos os estudiosos da Babilônia. Eu te coloco como o principal entre todos.”

Logo, Daniel é reconhecido por Deus em outro episódio. A Bíblia diz que Babilônia tinha 120 conselheiros e o rei colocou Daniel entre os três principais, e ele seria elevado ao primeiro lugar. Isso explica o episódio da cova dos leões. O que quero te dizer é que a oração revela o que está oculto. Quando você ora, mesmo que mentem para você, você sabe a verdade. Deus te faz enxergar o que está nas sombras. O Senhor está derramando sobre a Igreja um espírito de revelação e entendimento. Ele está trazendo para Sua Igreja o espírito de ciência e sabedoria. Estamos vivendo um tempo em que o vento de Deus está soprando sobre a Nação e sobre a Igreja, trazendo entendimento e revelação sobre o que está escondido.

A oração revela o que está nas sombras. Preste atenção: o laço será quebrado, o Senhor vai te responder, e a honra de Deus virá sobre a sua vida. Eu te digo: você vai cantar o hino da vitória! Fique de pé, por favor, em nome de Jesus, eu vou concluir. 

A oração gera poder. Diga ao seu vizinho: “A oração gera poder.” Quanto mais o crente ora, mais ele é revestido de autoridade e poder de Deus. A oração traz à Igreja autoridade espiritual e a faz experimentar a verdade plena da manifestação do Espírito Santo. Em Atos 2:31, a Bíblia diz que enquanto eles oravam, o lugar onde estavam tremia, e todos foram cheios do Espírito Santo e de poder.

Desculpe, não me leve a mal, eu acho que é muito bonito um culto bem organizado, todo certinho, parecendo uma bonequinha de porcelana, uma tacinha de cristal. É realmente lindo. Mas isso não é exatamente o que Deus quer que vivamos. O Senhor quer nos levar a cultos poderosos. Ele quer tomar o Ministério de Louvor enquanto louva e transformar o louvor em um ambiente profético. O Senhor quer que os pregadores sejam bíblicos, teológicos, com autoridade. Ele quer que, enquanto adoramos, quem entrou na igreja enfermo seja curado, quem está sendo oprimido por demônios seja liberto. As pessoas que passarem na rua, na avenida, serão atraídas pela presença de Deus neste lugar. Olhe o que estou dizendo: Deus trará sobre nós a experiência do Seu poder genuíno, crentes revestidos de autoridade espiritual.

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