O que motiva você a orar? 

Você ora? E quando ora, sente confiança de que Deus responderá? Muitas vezes, o que nos leva a orar não são os bons momentos, mas sim o medo, a dor, o sofrimento e o desânimo. Agora, reflita: o que mais dificulta sua oração? Talvez você deseje orar, até comece, mas, em algum momento, pensa: “Deus não vai responder isso. Já orei tantas vezes.” Essa dúvida na Palavra de Deus pode nos paralisar.

No entanto, um dos maiores impedimentos para orar é algo muito simples: o pecado. Quando há pecado contínuo em nossa vida, somos menos inclinados a buscar a presença de um Deus santo para conversar sobre nossos problemas, a menos que estejamos dispostos a nos arrepender e nos corrigir diante d’Ele. Afinal, a oração é um diálogo com o Deus santo e eterno, e o pecado não combina com isso.

Orar é a coisa mais importante que fazemos. É falar com o Deus soberano do universo, que tem todo o poder e conhecimento, que sabe o que pensamos, sentimos e pedimos antes mesmo de expressarmos. Mas, se você nunca confiou em Jesus Cristo como seu Salvador, sua oração não alcança o Deus verdadeiro e eterno. Ele está disposto a ouvir, mas somente se você pedir perdão pelos seus pecados e confiar n’Ele como Salvador pessoal. A partir daí, Deus estará completamente aberto para ouvir e responder.

A oração é, de fato, o evento mais importante da nossa vida. Um dos versículos mais curtos da Bíblia está em 1 Tessalonicenses 5:17, e é incrivelmente profundo: “Orai sem cessar.” Vamos ler alguns versículos desse capítulo para nos prepararmos para compreender melhor o contexto. O apóstolo Paulo escreve aos cristãos de Tessalônica em um período difícil — os dias do Império Romano. Por mais que enfrentemos desafios em nosso país hoje, eles não se comparam às dificuldades, ameaças, ruínas, dores e atrocidades que aqueles cristãos enfrentavam.

Paulo começa no versículo 16 dizendo: “Regozijai-vos sempre.” Só isso já parece impossível. Mas ele continua: “Orai sem cessar.” O que isso significa exatamente? Vamos chegar lá. No versículo 18, ele acrescenta: “Em tudo dai graças, porque esta é a vontade de Deus em Cristo Jesus para convosco.” Note que ele não diz para agradecer por tudo que nos acontece, mas sim em tudo. No meio das dificuldades, na dor e no sofrimento, somos chamados a dar graças, pois Deus está presente nessas circunstâncias.

Paulo também nos exorta a não extinguir o Espírito, a não desprezar as profecias, a examinar tudo com cuidado, a reter o que é bom e a evitar toda forma de mal. Ele conclui com uma bênção poderosa: “E o mesmo Deus de paz vos santifique em tudo; e o vosso espírito, e alma, e corpo, sejam conservados íntegros e irrepreensíveis na vinda de nosso Senhor Jesus Cristo.”

Mas voltando ao foco: o que significa “orar sem cessar”? Essa é a prioridade da oração. Ter uma prioridade significa dar uma posição de importância a algo. Todos temos prioridades em nossas vidas, e quem não as tem dificilmente alcança algo significativo.

Na vida, temos prioridades, e a oração deve estar no topo delas. Quando Paulo fala em “orar sem cessar,” ele não está se referindo a algo que simplesmente adicionamos à nossa rotina diária, como reservar cinco minutos em um dia de 24 horas para falar com Deus. A oração é muito mais do que isso; é um diálogo contínuo com o Pai Celestial.

O conceito de prioridade indica algo de extrema importância, não algo indiferente ou ocasional em nossa vida. E, quando pensamos em “orar sem cessar,” isso não significa andar o tempo todo murmurando pedidos como: “Jesus me ajude” ou “Deus me dê isso.” O que Paulo quer dizer é que a oração deve ser algo recorrente, um hábito constante, mas não necessariamente ininterrupto.

Por exemplo, ao acordar, pedimos a Deus orientação, força e sabedoria para o dia. Enquanto preparamos o café da manhã ou organizamos as crianças para a escola, oramos pela proteção delas. Ao entrar no carro, agradecemos pela segurança no trajeto ao trabalho. No meio do dia, ao enfrentar desafios ou lembrar de alguém com quem temos dificuldades, recorremos a Deus novamente. Esse padrão de oração é contínuo porque ocorre repetidamente ao longo do dia.

Em qualquer momento, quantas vezes precisamos pedir a Deus direção, força, sabedoria ou provisão? Isso é o que significa “orar sem cessar” — uma maneira de viver, uma prática que permeia todo o nosso dia. Vamos para a cama orando, acordamos orando e seguimos orando ao longo do dia por tudo que nos preocupa ou alegra.

Agora, reflita: como a oração está presente em sua vida? É algo que você faz apenas em momentos difíceis, como um recurso de emergência, ou é uma parte constante do seu relacionamento com Deus?

Você já parou para pensar se costuma orar quando tudo está indo bem? Geralmente, é nos momentos de tristeza, doença, perda do emprego ou problemas financeiros que buscamos a Deus com mais intensidade. Em meio à correria do dia a dia, muitas vezes nos esquecemos dele, mas, de repente, as dificuldades chamam nossa atenção para o que realmente importa. A verdade é que Deus deseja nossa atenção constantemente, em uma consciência recorrente de sua presença e poder em nossa vida, todos os dias e ao longo de cada momento.

Quando acordamos no meio da noite, devemos perguntar: “Senhor, há algo que o Senhor quer me dizer? Está me preparando para algo que eu ainda não sei?” Isso reflete a bênção e a oportunidade incríveis de ter um relacionamento com o Deus Todo-Poderoso, o Soberano do universo, que se importa com cada detalhe de nossa vida. Se você entregou sua vida a Jesus como Salvador, seu nome está escrito no Livro da Vida do Cordeiro, e Deus se interessa profundamente por você.

Nada do que você enfrenta, sente ou faz está fora do conhecimento dele. Não há dificuldade ou desafio que você possa apresentar a Deus como se ele já não soubesse. Ele é um Deus grandioso, que nos ama tanto a ponto de entregar seu Filho, Jesus, para morrer por nós. Ele se preocupa com cada aspecto da nossa existência e, se estivermos dispostos a ouvi-lo e segui-lo, experimentaremos a melhor vida possível, mesmo nas circunstâncias mais difíceis.

Com um Deus tão amoroso e poderoso ao seu lado, pergunte a si mesmo: com que frequência você ora? Sobre o que você ora? Você confia que Deus ouve e responde às suas orações?

Onde a oração se encaixa na sua vida diária? A Bíblia nos instrui a orar sem cessar, e para que isso seja possível, precisamos de um relacionamento com Deus, que vem por meio do Senhor Jesus Cristo. Esse relacionamento nos permite falar com Ele, ouvi-Lo e perceber que Deus está sempre disposto a nos ouvir e se comunicar. Ele não está no céu tentando esconder seus planos; ao contrário, deseja falar sobre a nossa vida e nos guiar.

Deus nos criou não para nos prejudicar, mas para que possamos viver da melhor maneira possível. No entanto, para isso, precisamos estar dispostos a ouvi-Lo. Regozijar-se sempre, como diz a Escritura, só é possível quando temos um contato contínuo com o Pai.

No capítulo 18 de Lucas, Jesus nos lembra, por meio de uma parábola, que Deus ouve nossas orações e provê para nossas necessidades. Ele conta a história de um juiz em uma cidade que não temia a Deus nem respeitava as pessoas. Uma viúva insistia para que ele lhe concedesse justiça contra seu adversário. Embora inicialmente relutante, o juiz decidiu atendê-la para evitar ser incomodado continuamente. Jesus usa essa história para ensinar que, se até um juiz injusto atende um pedido persistente, quanto mais Deus, que é justo, ouvirá e responderá às orações de seus filhos.

O ponto central é que não precisamos implorar ou convencer Deus a nos ouvir. Se somos filhos de Deus, Seus ouvidos estão sempre atentos às nossas orações. E você pode perguntar: “Como isso é possível?” A resposta está no amor e no cuidado infinito de Deus por cada um de nós.

Uma das razões pelas quais muitas pessoas não oram é porque, frequentemente, não se sentem dignas. Elas podem achar que Deus não as está ouvindo, que não sabem como orar ou que não têm um relacionamento com Ele que as faça acreditar que suas orações serão ouvidas. Essa dúvida geralmente vem de uma consciência pesada, causada pelo pecado em suas vidas. Quando há pecado, é comum pensar: “Deus não vai ouvir minha oração”. No entanto, a verdade é que Deus ouve e responde às orações de Seus filhos, mesmo quando estamos confusos ou sentimos que não merecemos Sua graça.

Nenhum de nós merece a graça, o amor e a misericórdia de Deus, mas Ele está sempre disposto a nos ouvir. No entanto, é importante distinguir entre oração verdadeira e oração falsa, porque Deus não responde a orações falsas. Isso significa que Deus não ouve as orações daqueles que rejeitaram Seu Filho. Nosso acesso ao Pai é possível apenas por meio de Jesus Cristo. Como Ele mesmo disse em João 14: “Ninguém vem ao Pai senão por mim”.

Muitas vezes, as pessoas vivem em pecado, afastadas de Deus, até que algo drástico aconteça – um acidente ou uma grande crise. Nesse momento, clamam a Deus por socorro. Deus é misericordioso e pode ouvir quem está em apuros, mas, se alguém rejeita repetidamente a Deus, ignora Seus princípios e ainda espera que Ele intervenha, está pedindo que Deus contradiga Sua própria justiça. É essencial lembrar que a relação com Deus começa com a aceitação de Jesus Cristo como Senhor e Salvador. Sem isso, as barreiras espirituais permanecem e dificultam uma verdadeira comunhão com Ele.

Isso não é o que acontecerá, porque ao rejeitar a mão que pode prover exatamente o que você precisa, você age com orgulho. Acreditar que pode conseguir tudo sozinho, controlar a vida, se vangloriar de talentos, habilidades, finanças e conquistas, enquanto rejeita a Deus, é viver em uma ilusão. Deus não age dessa forma. Ele responde àqueles que se humilham diante Dele, reconhecem sua necessidade e recebem Seu Filho, Jesus Cristo, como Salvador pessoal.

Muitas orações que as pessoas fazem são apenas palavras vazias, sem uma base verdadeira, e por isso não chegam a lugar algum. Quando alguém diz: “Acho que minha oração não está passando do teto”, é porque não há um relacionamento genuíno com Deus através de Jesus Cristo para sustentá-la. Isso é algo que Jesus deixou claro: “Ninguém vem ao Pai senão por mim”. Sem Jesus, não há acesso a Deus, seja para orar ou para alcançar a vida eterna.

Quando as pessoas dizem: “Eu acredito em Deus, mas não no Deus que você acredita”, a pergunta é: “Você tem exemplos de orações respondidas por esse Deus?” Geralmente, não têm, porque oram a um deus que não existe. Pela misericórdia de Deus, coisas boas podem acontecer a todos, mas isso é para conduzi-los a Jesus Cristo, não para reforçar crenças em deuses falsos.

A oração verdadeira envolve o coração, não apenas palavras ou emoções superficiais. É uma expressão do relacionamento com Deus. Muitas pessoas tratam a oração como um monólogo interminável, listando suas necessidades sem pausa, mas a verdadeira oração inclui comunhão e escuta. É uma conexão genuína entre o coração humano e o Deus vivo, através de Jesus Cristo.

Muitas pessoas falam com Deus, mas logo se levantam e seguem com suas vidas, sem nunca parar para ouvir. Isso acontece porque elas não esperam que Deus responda. O pecado reduz sua expectativa de que um Deus santo ouça e responda às orações. Essa abordagem é uma oração falsa, baseada no que a pessoa acredita merecer ou no que acha que Deus deveria pensar dela.

A oração verdadeira, por outro lado, é fundamentada na humildade, reconhecendo que não somos aceitos por nossas ações, mas pela misericórdia de Deus. Nossa aceitação vem da verdade da Sua palavra e das Suas promessas, não de nossas realizações ou méritos. Muitas orações se resumem a um monólogo sobre as necessidades e desejos pessoais, enquanto a oração genuína é um diálogo.

Pense em como construímos relacionamentos humanos: conversando e ouvindo. É assim que desenvolvemos intimidade — coração com coração, mente com mente. Quando alguém está triste ou alegre, ouvimos e nos conectamos. Esse mesmo princípio se aplica ao nosso relacionamento com Deus. Não pode haver intimidade real com Ele sem diálogo — falar e ouvir.

Deus deseja esse tipo de relacionamento conosco, um relacionamento que vai além de palavras ditas ao acaso. Intimidade com Deus significa abrir o coração para ouvir Sua voz e permitir que Ele fale às áreas mais profundas de nossa vida. Esse tipo de comunhão afeta todas as dimensões da nossa existência. Portanto, é fundamental buscar não apenas falar com Deus, mas também parar e ouvir o que Ele tem a dizer.

Para construir um relacionamento com o Senhor, é essencial buscar ouvir Sua voz. Você pode perguntar: “Como Deus fala comigo?” Uma das maneiras mais claras é através da Sua Palavra. Por isso, é útil ler um trecho da Bíblia antes de orar — não sempre, mas pelo menos em algum momento do dia. É impressionante como Deus pode guiá-lo exatamente para a passagem que você precisa naquele momento, porque Ele conhece todas as suas necessidades. Deus é onisciente, e desde Gênesis até Apocalipse, não há um versículo que Ele não conheça.

Esse relacionamento íntimo com Deus é fundamental. Lembro-me de uma ocasião em que eu estava muito angustiado e clamando a Deus por uma resposta. Após orar, levantei-me rapidamente sem esperar por Sua resposta. Imediatamente senti que algo estava errado — percebi que não havia dado a Deus a oportunidade de falar comigo. Isso é o que muitos fazem: oram e saem apressados, sem esperar, sem ouvir.

Humildade é um elemento essencial na oração. Não se trata apenas da posição física — como se ajoelhar — mas da atitude do coração. Ajoelhar-se, quando possível, é uma expressão de respeito e humildade diante do Deus do universo, mas a verdadeira questão não é a posição, e sim o diálogo com Deus: falar e ouvir.

Deus não quer apenas ouvir suas palavras; Ele também deseja que você escute o que Ele tem a dizer. Ele quer dar direção clara, responder suas orações e suprir suas necessidades. Mas, para que isso aconteça, é preciso parar e ouvir. Sem essa disposição, podemos perder as bênçãos que Ele deseja compartilhar conosco.

Se você ora sem realmente se conectar com Deus, é quase como se nem tivesse orado. Quando você diz: “Senhor, preciso disso, daquilo, e de mais isso, obrigado, em nome de Jesus”, e segue em frente, está tratando a oração como uma formalidade. Essa atitude implica que você pode lidar com tudo sozinho ou que espera que Deus resolva rapidamente seus problemas sem um relacionamento real. Isso não é oração, e certamente não é como Deus deseja que nos relacionemos com Ele.

Pergunte a si mesmo: com que frequência você ora? Suas orações são específicas? São monólogos ou diálogos? Paulo, em suas cartas aos Romanos e aos Colossenses, nos exorta: “Dedique-se à oração”. Essa instrução está no imperativo, ou seja, é um comando. Dedicar-se à oração significa separar um tempo específico para isso, levando a prática a sério e tornando-a uma prioridade em sua vida. Não deve ser algo que você simplesmente adiciona à sua rotina, mas sim algo central e intencional.

Para muitos, a oração é apenas um apêndice — algo feito rapidamente antes de dormir ou encaixado em meio às atividades do dia. No entanto, Deus merece mais. Dedicar-se à oração implica reservar tempo exclusivo, livre de distrações, para estar com Deus. É necessário pensar claramente sobre o que você está apresentando a Ele, tratar esse momento com seriedade e respeito.

Todos podemos começar o dia com oração. Antes mesmo de sair da cama, devemos conversar com Deus, pois não temos garantias de que voltaremos a ela. A vida é incerta, mas Deus é constante e deseja que a oração seja uma prioridade. Ele quer que você dedique tempo a Ele, não apenas para ouvi-lo, mas para prepará-lo e abençoá-lo, colocando-o na posição certa para cumprir os planos que Ele tem para sua vida. Faça da oração a prática mais importante do seu dia, porque ela é a base para viver de acordo com a vontade de Deus.

Deus pode nos dar aquilo que pedimos, mas da maneira d’Ele, do jeito que Ele deseja. Por isso, é importante perguntar a si mesmo: eu O amo o suficiente? Eu me importo o suficiente? Eu acredito que Ele quer fazer isso na minha vida? Agora, quero compartilhar com você uma lista de coisas para refletir, porque acredito que a oração é nossa atividade mais valiosa. Aqui estão 12 pontos para considerar, e escreva os que mais ressoam com você.

Primeiro, a oração é o meio pelo qual Deus supre nossas necessidades. “Meu Deus suprirá todas as suas necessidades segundo as Suas riquezas em glória, por Cristo Jesus”. Ele nos conforta nos momentos de provação e dor, e esse conforto vem através da oração. A oração é uma forma de sentirmos Sua presença e sabermos que Ele está disposto a nos ajudar.

Em terceiro lugar, a oração é o canal pelo qual construímos um relacionamento íntimo com Ele. Quando ficamos quietos e o ouvimos, a intimidade com Deus é fortalecida. Sentimos Seu amor, como se Ele nos envolvesse em Seus braços e nos fortalecesse, especialmente nos momentos de tentação. Quando somos tentados por algo ou alguém, podemos orar: “Senhor, fortalece-me, não quero ceder a isso. Apaga isso da minha mente.” Deus responde a essa oração.

Além disso, se confessarmos nossos pecados a Deus Todo-Poderoso, Ele é fiel e justo. Ele tem o direito de perdoar nossos pecados, pois morreu na cruz e pagou nossa dívida. Ele é fiel para perdoar nossos pecados e purificar-nos de toda injustiça. Essa é uma promessa que temos de Deus. Todos nós já pedimos perdão, não porque merecemos, mas porque Ele prometeu nos perdoar.

Da mesma forma, a oração é uma fonte de orientação. Por exemplo, temos decisões a tomar, e Ele diz que nos guiará com Seu olhar. Se quero a orientação de Deus, preciso dedicar tempo à oração e ouvir a Sua voz. “Senhor, o que Tu queres que eu faça?” Muitas vezes, podemos estar indo na direção errada.

Agora, preste atenção: se você estiver orando e, de repente, pensar: “Isso é o que eu vou fazer,” e sentir uma sensação estranha, eu chamo isso de “estática” no coração. Se você não sabe o que é, é porque talvez não tenha orado o suficiente. Todos já sentimos essa estática em algum momento, quando achamos que devemos seguir uma certa direção, mas algo dentro de nós nos diz “não, não, não.” Isso é o Espírito de Deus nos dizendo para não seguir esse caminho. Quando ignoramos esse sinal, estamos dizendo a Deus que não nos importamos com a Sua opinião, que pedimos Sua orientação, mas não concordamos com o que Ele quer.

Muitas pessoas tomam decisões trágicas ao silenciar a voz de Deus. Pense bem: nossa vida depende de Deus em todos os aspectos. Cada respiração nossa depende d’Ele. Podemos morrer a qualquer momento, sem aviso. Então, a oração não deve ser algo secundário ou um simples acréscimo à nossa vida, mas deve fazer parte dela.

Por exemplo, precisamos de Deus para nos ajudar a entender a Sua Palavra. Sempre que abro a Bíblia para ler, faço a oração: “Senhor, fala ao meu coração.” Não estou pedindo uma mensagem para outra pessoa, estou pedindo algo para mim, algo que Deus queira fazer na minha vida.

A pregação não é só sobre mim, mas sobre Deus transmitir Sua Palavra a todos nós. No entanto, eu quero que Deus comece comigo. Existe algo na minha vida que Ele queira limpar? Alguma direção que Ele queira me dar? Qualquer coisa, seja o que for. Devemos ser honestos sobre isso: “Senhor, fala ao meu coração, o que Tu estás dizendo para mim?”

A oração também é um escudo contra a ansiedade e a preocupação. Todos nós podemos pensar em algo para nos preocupar. A oração serve como um escudo, especialmente no meio da dor, do sofrimento ou do medo. Deus nos lembra que Ele é um Deus de graça e que tem tudo sob controle, e de alguma forma, Ele vai resolver tudo, não importa o que aconteça. Todos nós enfrentamos essas situações e precisamos do escudo que a oração oferece. Através da oração, recebemos coragem e confiança quando enfrentamos desafios.

Lembro-me dos desafios que enfrentei na minha vida, muitos dos quais não poderia nem contar, mas descobri que nunca me ajoelhei diante de qualquer desafio sem que Deus me desse a garantia de que, de alguma forma, Ele iria resolver a situação. Já passei por momentos difíceis, mas Ele sempre esteve lá, sempre sendo o escudo que me protegeu. A oração impede que nossos fardos se tornem tão pesados a ponto de nos quebrarem ou nos destruírem. Ele coloca um escudo, pois Ele controla a quantidade do que temos que enfrentar, o peso dos nossos fardos, o tempo em que eles aparecem e até a origem desses fardos. Para Seus filhos, Ele coloca limites nessas cargas, sejam elas quais forem.

Por exemplo, quando você precisa de cura emocional ou física, qual é a primeira coisa que devemos fazer? A primeira coisa é: “Senhor, eu não sei o que está acontecendo, mas peço que me dê direção.” Às vezes, recebemos notícias ruins, às vezes boas, e lembro-me do ano passado, quando caí. A primeira coisa que saiu da minha boca foi: “Deus, o que estás fazendo?” Isso é um bom exemplo de orar sem cessar. Imediatamente, recorri à oração: “Deus, o que estás fazendo?” Eu nem pensei no que estava sentindo, estava caído no chão, meio impotente, mas logo perguntei: “O que estás fazendo?” Porque eu sabia que eu não poderia cair a menos que Ele permitisse. Não gostei de nada daquilo, mas sabia que Ele estava no controle e que Ele me traria através de tudo. Sei que Ele seria fiel, não importa o que acontecesse. Esse é o tipo de Deus que servimos. Quão tolo seria tentar viver neste mundo ignorando o único Deus verdadeiro, o único que pode realmente nos ajudar.

Pense nisso: você não enfrenta nenhuma situação que Deus não saiba tudo a respeito. Ele conhece tudo sobre ela, antes, durante e depois, porque Ele te ama. Ele é um Deus disposto a te ajudar, se você clamar a Ele e pedir direção. E Ele é um Deus que te dará a energia, a força—isso é o poder—para enfrentar as circunstâncias. O Espírito Santo é justamente isso: Ele, que está dentro de você, te capacitará, te fortalecerá e te dará os dons necessários para superar tudo o que você está enfrentando. E, por fim, pense nisso: porque você é um filho de Deus, e porque Ele é o Deus de todo o universo, que controla e governa todas as coisas, como seguidor de Jesus Cristo, você tem o privilégio, a oportunidade e a capacidade de tocar qualquer pessoa, em qualquer lugar do mundo.

Porque é esse triângulo sagrado: aqui está você, a pessoa pela qual está orando, e aqui está Deus. Você fala com Deus, Ele vê a pessoa, e o que Ele faz? Ele responde à sua petição, e você é abençoado. Somente um seguidor de Jesus tem o poder de tocar qualquer pessoa, em qualquer lugar do mundo, com a graça de Deus. Agora, me diga, por que a oração não deveria ser uma prioridade? Ela deve ser uma prioridade em nossas vidas. E, meu amigo, escute com atenção: você pode ter tudo o que alguém poderia desejar, mas se não tiver Cristo em sua vida, está faltando a pessoa mais importante nela. Em segundo lugar, se você é um crente em Jesus e não tem uma vida de oração forte, está perdendo o que Deus tem para você. Ele tem o melhor para você e te usará, se você permitir. E isso exige tempo com Ele.

Você vai ouvir esta mensagem e desenvolver um novo relacionamento com Deus? Vai pedir perdão a Ele por ser alguém sem oração, por perder oportunidades, bênçãos e coisas maravilhosas que Deus tem para você porque você não orou? Vai pedir a Deus perdão por isso e começar, a partir de hoje ou de agora à noite, quando for, dizendo: “Senhor, ensina-me a orar. Eu me humilho diante de Ti. Quero ler a Tua palavra e quero que me guies para ler o que preciso. Fala ao meu coração, e Pai, ensina-me a orar. Torna-me um vaso valioso no Teu reino.” E posso te assegurar de uma coisa: Ele responderá a essa oração.

Pai, somos gratos por sua paciência conosco, por estar disposto a nos ensinar, por nos abençoar com as bênçãos, por dialogar conosco, por falar conosco e nos permitir falar contigo. Oro para que o Espírito de Deus selar esta mensagem no coração de cada pessoa que a ouvir, hoje, amanhã e pelos próximos anos, aqui e ao redor do mundo. Em nome de Jesus, amém.

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