Podemos orar de várias maneiras

A Escritura nos oferece uma gama de exemplos de como devemos abordar a oração. Oração de Petição: Este é talvez o tipo mais comum de oração. 

Trata-se de apresentar nossas necessidades a Deus, pedindo Sua ajuda. Jesus mesmo nos ensinou a pedir a Deus em oração. Em Mateus 7:7-8, Ele disse: “Pedi, e dar-se-vos-á; buscai, e encontrareis; batei, e abrir-se-vos-á. Pois todo aquele que pede, recebe; e o que busca, encontra; e, ao que bate, abrir-se-lhe-á”. A oração de petição é um meio de expressarmos nossa dependência de Deus para suprir nossas necessidades. Oração de Ação de Graças: Em Filipenses 4:6, Paulo nos ensina a orar com gratidão: “Não estejais ansiosos por coisa alguma; antes, em tudo, pela oração e súplica, com ação de graças, sejam conhecidas as vossas petições diante de Deus”. 

A oração de ação de graças é uma forma de expressarmos nossa gratidão a Deus por Suas bênçãos e pelo cuidado constante que Ele tem por nós. Ela nos ajuda a lembrar da fidelidade de Deus em nossas vidas. Oração de Intercessão: A oração de intercessão é quando oramos por outras pessoas. Jesus intercedeu por Seus discípulos, como vemos em João 17, e Paulo frequentemente orava pelos crentes em suas cartas.

 Em 1 Timóteo 2:1, ele escreve: “Antes de tudo, pois, exorto que se façam deprecações, orações, intercessões e ações de graças por todos os homens”. A oração de intercessão é uma maneira poderosa de demonstrarmos amor e cuidado pelos outros, pedindo a Deus que atenda às suas necessidades. Oração de Adoração: A oração de adoração é aquela em que louvamos a Deus por Sua grandeza, Sua santidade e Sua soberania. Em Salmo 95:6, o salmista diz: “O come, vamos adorar e prostremo-nos; ajoelhamos diante do Senhor, que nos criou”. Essa oração não foca em nossas necessidades ou desejos, mas sim em exaltar quem Deus é.

 É um reconhecimento de Sua majestade e perfeição. Oração de Confissão: A oração de confissão é quando admitimos nossos pecados diante de Deus e pedimos perdão. Em 1 João 1:9, a Bíblia nos garante: “Se confessarmos os nossos pecados, ele é fiel e justo para nos perdoar os pecados e nos purificar de toda a injustiça”. A confissão é um aspecto vital de nossa caminhada cristã, pois nos mantém humildes diante de Deus e restaurados em nosso relacionamento com Ele. Quando Orar? Agora, vamos falar sobre quando devemos orar. A resposta simples é: sempre. 

A oração não é algo que devemos fazer apenas em momentos de crise ou de necessidade, mas deve ser uma prática contínua na vida do cristão. Em 1 Tessalonicenses 5:17, Paulo nos instrui a orar “sem cessar”. Isso significa que a oração deve ser uma parte constante de nossa rotina, algo que fazemos durante o dia, em nossas atividades, em nossos desafios e em nossas alegrias. O próprio Jesus, em Marcos 1:35, nos dá um exemplo maravilhoso de oração constante. “E, levantando-se de madrugada, saiu, foi para um lugar deserto e ali orava”. Jesus, apesar de ser o Filho de Deus, buscava momentos de oração a sós com o Pai. Isso nos ensina que devemos fazer da oração uma prioridade em nossas vidas.

Devemos buscar momentos específicos para nos afastar da agitação do dia a dia e nos dedicar ao Senhor. Além disso, a Bíblia nos ensina que devemos orar em todo o tempo e em todas as circunstâncias.

 Em Filipenses 4:6, Paulo escreve: “Não estejais ansiosos por coisa alguma, mas em tudo, pela oração e súplica, com ação de graças, façam-se conhecidas as vossas petições diante de Deus”. Isso nos lembra que não devemos nos preocupar com as dificuldades da vida sem recorrer a Deus em oração. Em qualquer situação, devemos orar. A oração é uma das disciplinas mais poderosas e transformadoras da vida cristã. Embora seja algo simples, a prática da oração pode nos aproximar mais de Deus e transformar nosso coração. Ao orarmos, devemos ser sinceros, evitando orações vazias e repetitivas. 

Devemos lembrar que a oração não é uma performance pública, mas uma conversa íntima com o nosso Criador. Além disso, devemos orar de maneira variada: por petição, por ação de graças, por intercessão, por adoração e por confissão. Por fim, a oração deve ser uma prática constante. Não devemos orar apenas quando estamos em necessidade, mas fazer da oração uma parte integrante da nossa vida diária, buscando sempre a presença de Deus em tudo o que fazemos. 

Que este estudo sobre a oração possa ser uma bênção para você, ajudando-o a fortalecer seu relacionamento com Deus e a viver uma vida de oração constante e verdadeira. A Oração como Privilégio e a Confiança em Deus: A oração, como vimos, é um privilégio extraordinário. Não é algo que todos podem desfrutar da mesma forma, pois, como a Bíblia nos ensina, Deus não ouve a oração de um pecador não arrependido. Em João 9:31, lemos que “sabemos que Deus não ouve a pecadores”, o que deixa claro que, para que nossa oração seja ouvida por Deus, é preciso ser um adorador de Deus, aquele que faz a vontade de Deus. 

A vontade de Deus é que todos sejam salvos, e isso só ocorre através da fé em Jesus Cristo. Ou seja, a oração de um cristão — um filho de Deus — é um privilégio exclusivo daqueles que têm uma relação com o Pai através de Jesus. O Privilégio de Orar: Imagine o que é ser capaz de falar com o Criador do universo a qualquer momento, em qualquer lugar. Hoje, se quisermos conversar com um líder político ou uma autoridade de governo, precisamos passar por muitos obstáculos. É preciso agendar uma reunião, esperar na fila e, muitas vezes, não conseguimos nem chegar perto. 

E, no caso de figuras como o presidente, até a entrada na Casa Branca exige uma série de barreiras de segurança. Agora, imagine que, como cristãos, podemos nos aproximar diretamente de Deus, o Senhor dos Senhores, sem necessidade de intermediários ou autorizações formais. Em Hebreus 4:16, a Bíblia nos convida a “chegar com confiança ao trono da graça”, para receber misericórdia e graça, sempre que precisarmos. Esse acesso ilimitado ao Senhor é possível somente através de Jesus Cristo. 

Deixe um comentário